terça-feira, 27 de setembro de 2011

UMA LEITURA TEOLÓGICA DE “LANTERNA VERDE”

O legalista dentro de mim estava com medo de tirar uma folga e ir ao cinema.



Mas Deus sabe como estava precisando de uma folga.


Fui ao cinema - e Ele falou comigo através do filme!

Saí do cinema com a visão espiritual mais aguçada do que antes de entrar na sala de projeção!

Isto ocorreu quando fui assistir “Lanterna Verde” no cinema.

Já tinha o desejo de assistir a este filme desde que soube de seu lançamento (fui logo quando o filme foi lançado, pois quanto mais eu demorasse para ir, mais difícil seria encontrar uma sessão em 2D com horário compatível – não consigo enxergar efeitos em 3D devido à minha deficiência visual), pois mesmo que Hal Jordan e seus companheiros não sejam meus super-heróis favoritos, considero interessantíssima a temática de seus gibis (ou seja, o anel energético – uma arma movida pela imaginação).

Em resumo, a adaptação cinematográfica da história do super-herói da DC Comics o apresenta sob a seguinte premissa:

"1. Ser escolhido para ser um Lanterna Verde é a mais alta honraria possível;

2. A missão de um lanterna Verde é promover a justiça e defender a vida;

3. O poder de um Lanterna Verde é um poder outorgado para o exercício específico desta tarefa;

4. O poder de um Lanterna Verde não provém dele mesmo, e o anel necessita ser constantemente recarregado na bateria, a fonte do poder verde, no ato de repetir o juramento solene que contém seus princípios;

5. Apesar de possuir o anel energético, é o desenvolvimento pessoal do Lanterna Verde que o torna mais exímio no seu manuseio do anel e eficaz em suas batalhas;

6. O potencial de um Lanterna Verde se desenvolve á medida que ele não sucumbe à 'impureza amarela' que pode neutralizar seu poder".

Saí do cinema alegre, com o paralelo que o filme possibilita fazer entre os Lanternas Verdes e o Reino de Deus:

1. Ser chamado para o Reino de Deus é a mais alta honraria que um ser humano pode receber;

2. Os súditos do Reino possuem uma missão comprometida com a promoção da vida e da justiça;

3. O poder concedido aos súditos do Reino não é para a promoção de seus próprios interesses, mas é outorgado para o cumprimento de sua missão como agentes do Reino;

4. O poder dos súditos do Reino não provém deles, logo, os filhos do Reino não podem negligenciar a Fonte de seu poder, a saber, o próprio Rei, nem os princípios do Reino;

5. Quanto mais o súdito do Reino cresce como pessoa, mais eficiente ele se torna como agente do Reino;

6. E, finalmente, quanto mais vitorioso é o súdito do Reino contra a impureza que o ameaça, maior será seu potencial! 

Um comentário:

  1. Meu amigo, em uma aula de teologia sistematica com o Pr. Campos, que você conhece muito bem, ouvir ele dizer que o bom teologo é aquele que consegue "ler" o que acontecer ao seu redor!

    E você é um desses. Parabéns pois você sacou bem a mensagem e fez uma ótima comparação!

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