terça-feira, 27 de março de 2012

ATENÇÃO, MOÇA! NÃO NAMORE COM UM CRENTE...

...se o único critério que este crente preenche em sua vida é o de estar enquadrado no mandamento bíblico que condena o jugo desigual (2Coríntios 6.14-18): seu namoro produzirá um jugo de sofrimento, mesmo ao lado de um crente – simplesmente porque ele não significa nada além disso para você;

...se esse “crente” é apenas um frequentador de Igreja, sem vida com Deus - aliás, nem dá para chamar uma pessoa assim de crente - seria a mesma coisa que namorar um incrédulo e você estaria sujeita ao jugo de alguém não-regenerado;

...se, apesar deste crente ser um verdadeiro homem de Deus, não há amor entre vocês –  não basta apenas um homem e uma mulher de Deus para construir um relacionamento feliz: é necessário que eles se amem;

...se sua decisão está baseada no que ele faz ministerialmente (louvar, pregar, exercer dons espirituais), mas deixa de considerar a pessoa por trás da ministração;

...se você deseja fazer de seu namorado não um companheiro, mas uma muleta espiritual, desonerando a si mesma de uma vida de crescimento e comunhão com o Senhor;

...se você está fazendo isto apenas para fugir da solidão ou de seus problemas (namoro não é terapia ocupacional);

...se este crente, que você pensa em tornar seu namorado, não for capaz de te aceitar, respeitar, compreender e te fazer bem;

...se este crente for incapaz de ser seu melhor amigo e vocês forem incapazes de conversar e desabafar sobre todos os assuntos.

Ou seja, moça: tem de ser mais que crente.


Tem de ser mais do que alguém que evita jugo desigual.


Tem de alguém capaz de, lado a lado com você e com o Senhor, construir um relacionamento abençoado e abençoador!

terça-feira, 6 de março de 2012

PENSE NISTO: UMA PALAVRA DE DIETRICH BONHOEFFER

O MUNDO DOS CONFLITOS 

"A originária semelhança com Deus se converteu em igualdade roubada. Enquanto o ser humano como imagem de Deus vive exclusivamente de sua origem em Deus, o ser humano que se tornou igual a Deus esqueceu sua origem e se transformou em seu próprio criador  e juiz. O que Deus deu ao ser humano este quis ser agora por si mesmo. Dádiva de Deus, porém, é essencialmente, dádiva de Deus. A origem constitui a dádiva. Com a origem a dádiva de transforma. Na verdade, a dádiva consiste em sua origem. O ser humano como imagem de Deus vive da origem divina; o ser humano que se tornou igual a Deus vive de origem própria. Com o roubo da origem, o ser humano incorporou um mistério divino - a Sagrada Escritura descreve este processo como o comer da fruta proibida - no qual ele perece. Sabe, agora, o que é bom e o que é mau. Não que tivesse enriquecido, com isso, o conhecimento que tinha até então com um novo saber; antes a noção do bem e do mal resulta numa inversão total do seu conhecimento, que até então era unicamente um conhecimento de Deus como sua origem. Sabendo do bem e do mal, sabe o que somente a origem, Deus, pode e deve saber. É só com extrema reserva que a própria Bíblia nos indica que Deus é conhecedor do bem e do mal. É a primeira referência à predestinação, ao mistério de uma eterna desunião que tem sua origem no eternamente Uno, ao mistério de uma eterna escolha e eleição por aquele em quem não há escuridão, mas somente luz. Saber do bem e do mal significa compreender a si mesmo como origem do bem e do mal, como fonte de uma eterna escolha e eleição. Como isto é possível continua sendo o mistério daquele em quem não há dicotomia, porque ele mesmo é a única e eterna origem e superação de toda dicotomia. O ser humano roubou de Deus este mistério, ao pretender ser ele mesmo origem. Em vez de conhecer apenas o bondoso Deus e tudo nele, entende agora a si mesmo como fonte do bem e do mal; em vez de aceitar a escolha e eleição divinas, deseja escolher mesmo, ser a origem da escolha; assim, de certa forma, traz o mistério da predestinação em si mesmo. Em vez de saber de si tão-somente na realidade de ser eleito e amado por Deus, tem que entender-se na possibilidade de escolher, de ser a origem do bem e do mal. Tornou-se como Deus, mas contra Deus. Eis o embuste da serpente. O ser humano sabe o que é bom e o que é mau; mas, como ele não é a origem, como adquire este saber unicamente na separação da origem, o bem e o mal que conhece não são o bem e mal de Deus, mas o bem e mal contra Deus. É bem e mal de escolha própria, contra a eterna eleição divina. O ser humano tornou-se igual a Deus como antideus.

Isto se manifesta no fato de o ser humano ciente do bem e do mal ter-se desvinculado definitivamente da vida, da vida eterna tal como emana na eleição de Deus. 'Assim, para que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente!... e ele o expulsou e colocou os querubins diante do jardim do Éden com a espada desnuda que golpeava, para quardar o caminho da árvore da vida'. (Gênesis 3.22,24) O ser humano que sabe do bem e do mal contra Deus, contra sua origem, sem Deus por escolha própria, que se entende em suas possibilidades discordes, está separado da vida unificadora e conciliadora em Deus, está entregue à morte. O mistério que roubou de Deus o faz perecer".

sexta-feira, 2 de março de 2012

O BOM PASTOR, O FILHO PRÓDIGO E O PARADOXO DE NOSSA NECESSIDADE DE AMOR



O Salmo 23 e a Parábola do Filho Pródigo (Lucas 15.11-32) são duas das passagens mais conhecidas e amadas da Bíblia.

Em comum elas possuem o fato de serem retratos nítidos da profundidade do amor de Deus: no Salmo 23, expresso em Seu cuidado; em Lucas 15, expresso em Seu perdão.

O apreço que estas passagens bíblicas recebem é um reflexo de como os seres humanos são carentes de amor.

E ao mesmo tempo que são carentes de amor, os homens fogem do amor de Deus!

O homem vive sob o signo do paradoxo, onde evita o que mais necessita!

E nesta situação contraditória, se perde tentando satisfazer sua necessidade de amor e felicidade de formas equivocadas e ineficazes!

Que situação lastimável!

Pergunto: como você está tentando satisfazer tua necessidade de amor?

Do jeito que você realmente precisa?

Ou está tentando remediar aquilo que só pode ser resolvido em Deus - ou seja, você mesmo?

Mesmo que sua resposta seja "não", ainda há esperança: o Bom Pastor do Salmo 23 está esperando por você, assim como fez pelo Filho Pródigo de Lucas 15.

Então, sabendo de qual é o legítimo remédio para sua necessidade... não perca mais tempo!