Dá tempo ainda de ir à banca mais próxima e conferir a relevante matéria de capa trazida pela revista Época: os "Novos Evangélicos".
Escrita com muita isenção e surpreendente conhecimento dos fatos, citando líderes e autores relevantes dentro do segmento, apesar de estarem fora dos holofotes da mídia, a reportagem aborda o descontentamento de muitos fiéis (pastores e membros das igrejas) com o materialismo e corrupção dentro das igrejas evangélicas, e sua oposição crítica à postura das mesmas, em um esforço por vivenciar a fé de forma mais semelhante à mostrada no Novo Testamento, com maior simplicidade, senso comunitário e rigor teológico. A revista compara este movimento a uma nova reforma protestante dentro da igreja protestante, feita em moldes nacionais.
Detalhe: e este grupo está crescendo.
Confesso que fiquei muito empolgado em ver uma matéria com esta temática tornar-se manchete principal de uma das revistas mais importantes do país e feliz com o alto nível da reportagem.
Espero apenas que a crítica levantada por estes irmãos (pastores, escritores, blogueiros e demais evangélicos conscienciosos) não se torne um fim em si mesma, deixando de apresentar a criatividade necessária para a renovação, e nem tampouco que se perca em cinismo hipercrítico.
Necessário é que os acertos (e os eventuais lampejos de beleza) desta Igreja também sejam levados em conta em uma crítica justa, bem como a isenção de, ao rejeitar a ortopraxia morta, não descartar a ortodoxia que (por vezes) era pregada.
Leia a matéria, para cumprir um duplo dever:
1) manter-se informado com o que se passa com o restante de seus irmãos;
2) responder à questão: diante desta nova Reforma, de que lado você estará?
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