PALAVRA NÚMERO 1: ACHO
Temos poucas certezas na vida, o que encerra o ato de viver em um contexto de mistério. Mas não somente mistério: também incerteza, temor e ansiedade acabam sendo subprodutos da incerteza.
Não é imprudente viver e valorizar as verdades às quais temos acesso.
(Aquele que põem em dúvida a existência de verdades absolutas neste universo deveriam colocar as mãos no fogo e gritar: "Eu não creio que o fogo queime"! - e assim se veriam curadas de seu relativismo ilógico.)
Por que é errado usar "eu acho" em relação a Deus?
Porque entre tantas incertezas, Deus nos dá conhecimento seguro de si mesmo - de Sua existência, de Seu caráter e de Seus propósitos.
É só ler a Bíblia.
Porque Deus Se revela (e, neste sentido, define a Si mesmo), este é um dos poucos temas da vida nos quais podemos utilizar um abençoado "eu sei"!
Se Deus não fornecesse conhecimento de Si mesmo, restaria ao homem apenas a esapeculação.
É claro que não quero afirmar que é possível saber tudo sobre Deus!
Deus será conhecido de forma mais plena apenas na eternidade.
Mas aquilo que sabemos, ou melhor, o conhecimento que Deus nos proporciona de Si mesmo é suficiente para fundamentar a visão de mundo e a conduta, concordando com as palavras do salmista: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos". (Salmo 119.105)
"Achismo" em relação a Deus é ateísmo em sua variante mais antropocêntrica, no sentido de ser uma tentativa da criatura em definir o Criador, rejeitando o que Ele diz acerca de Si mesmo.
PALAVRA NÚMERO 2: LEGAL
Não sei se você define Deus como "legal".
Talvez você diga que Ele é pop, 10, 100 ou 1000.
Não importa, desde que, em seu entendimento, "legal" não signifique menos que vital.
Sim, pois de que adianta uma conversa sobre Deus e as Boas Novas do Evangelho que tem como conclusão: "Isto tudo é muito legal!"?
A lugar algum.
Falar sobre Deus é falar do sentido próprio da existência.
É Aquele a quem não se pode ignorar.
Por isso, Deus só é percebido realmente quando compreendido como questão de vida e morte.
Caso contrário, Ele não é percebido realmente.
Ele se torna apenas um acessório, um opcional "legal" para a vida.
***Alcançando tal entendimento é possível não apenas falar melhor sobre Deus, mas falar com Ele com maior discernimento e melhor sentimento de coração.
E trazer-Lhe mais honra.
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