segunda-feira, 17 de maio de 2010

COMO ANDA SUA INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL?


Howard Gardner desenvolveu a teoria das inteligências múltiplas.

Segundo o autor, cada um de nós se sobressai em uma área específica do saber humano. Não existe ninguém “burro”. O motivo pelo qual algumas pessoas são excluídas e taxadas como incapazes é que elas não se sobressaem nos saberes valorizados socialmente.

Sendo assim, teríamos multiplicidades de inteligências dentro da espécie humana: lógico-matemática, corporal, musical, interpessoal, intrapessoal, etc.

Um desdobramento da teoria de Gardner trouxe o conceito de “inteligência espiritual”.

Pessoas dotadas com este tipo específico de inteligência melhor compreenderiam os aspectos ulteriores da realidade, seriam mais sensíveis ao sofrimento alheio e teriam profunda consciência ética.

Afunilando um pouco esta definição (que é extremamente eclética), dando um enfoque mais cristão a este tema (que concebe a espiritualidade como vida em dinâmica comunhão com Deus através de Jesus Cristo), gostaria de propor algumas reflexões, um “quiz”, com o intuito de aferir se, como cristãos, somos “inteligentes” na maneira como vivenciamos nossa espiritualidade.

Alguns definem inteligência como a capacidade de solucionar problemas. Sendo assim, diante de uma grande dificuldade, a fé é seu primeiro recurso?
(   ) Sim            (   ) Não     (   ) Às vezes    (   ) Quase nunca

Se inteligência (do latim intus leggere, “leitura interior”) significa capacidade de diálogo interior, para você auto-exame é uma postura de vida constante?
(   ) Sim            (   ) Não     (   ) Às vezes    (   ) Quase nunca

É sinal de inteligência a autopreservação. Logo, posso dizer que emprego os meios necessários para promover meu crescimento espiritual de forma contínua e saudável?
(   ) Sim            (   ) Não     (   ) Às vezes    (   ) Quase nunca

Uma pessoa inteligente assimila com mais facilidade as coisas. Sendo assim, fico protelando para aceitar a vontade de Deus para minha vida?
(   ) Sim            (   ) Não     (   ) Às vezes    (   ) Quase nunca

Discernimento e inteligência andam juntos. Então, como cristão, gerencio com cuidado minha bagagem de conceitos e valores, tendo todos eles elencados cuidadosamente?
(   ) Sim            (   ) Não     (   ) Às vezes    (   ) Quase nunca

Diz o adágio que “mente desocupada é oficina do diabo”. Posso dizer que não é o meu caso, pois tenho planos, aspirações e projetos de vida (que demonstram que minha mente não caminha pela ociosidade) estão fundamentados em Deus e visam Sua glória (e nem pela frivolidade)?
(   ) Sim            (   ) Não     (   ) Às vezes    (   ) Quase nunca
Concorda que é uma atitude inteligente compartilhar com outros a fé que é tão preciosa para você?
(   ) Sim            (   ) Não     (   ) Às vezes    (   ) Quase nunca

É óbvio que a perfeição está distante de nós. Mas, esquecendo-me de refinamentos teológicos, sabendo que a aprendizagem de princípios simples precede a aprendizagem de princípios complexos, posso dizer que, nos mais rudimentares princípios do Evangelho, que são o amor a Deus e ao próximo, já obtive crescimento e eles são uma constante em minha vida?
(   ) Sim            (   ) Não     (   ) Às vezes    (   ) Quase nunca

***

Pois é, se o aprimoramento em santificação significa crescimento em sabedoria, o oposto também é verdadeiro: uma das características mais marcante do pecado é a tolice.

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