domingo, 12 de julho de 2009

O QUE VOCÊ FARIA SE ESTE HOMEM FOSSE SEU PAI?


Já era de conhecimento do grande público mesmo antes da morte de Michael Jackson a violência física e psicológica a que fora submetido na infância pelo pai, ávido por ter em seus filhos uma fonte de lucro.

Também não é novidade nenhuma que grande parte das bizarrices cometidas pelo cantor eram uma forma de superar os traumas que carregava.

O único elemento novo que entra, nesta história, é o “luto” sorridente de Joe Jackson, exposto às câmeras do mundo inteiro, assim como seus novos planos empresariais após a morte do filho.

Como você se sentiria tendo um pai assim?

Como você viveria tendo um pai assim?

Todos nós, ao nascermos, encontramos fatores histórico-culturais pré-estabelecidos que influenciam a formação da pessoa que seremos neste mundo e a maneira que nele viveremos. Um destes fatores é a nossa família.

A questão é: todos temos diante de nós o desafio de superar as experiências ruins que recebemos em nosso processo de formação e darmos rumo próprio à nossa vida, a menos que aceitemos apenas ser um produto do meio. Somente transcendendo as circunstâncias históricas que herdamos poderemos assumir uma postura ativa diante de nossa vida, e não passiva.

Nem tudo aquilo que influencia tem o poder de determinar. A menos que lhe concedamos tal poder.

Ninguém pode aceitar (e conformar-se em) ser uma somatória de traumas.


Infelizmente, a vida de Michael Jackson foi vivida à sombra do pai.

É inevitável que passemos pela vida seqüelados. Contudo, cabe a nós determinar o espaço e a importância que estas feridas terão em nossas vidas.

Fraternalmente em Cristo, que a ter o privilégio de escolher a vida que viveria, escolheu as circunstâncias mais desfavoráveis (filho pobre de mãe solteira, em um período de totalitarismo, em uma comunidade que não o acolheria) e ainda assim, mostrou que é possível superá-las.

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