Viver é um exercício de intelecualidade, onde todos os seres humanos constroem conhecimentos acerca do mundo (cosmovisão) e de si (introvisão). Algumas considerações sobre a aventura de conhecer:
1. Nunca aceite nenhum tipo de conhecimento sem verificação: comprove por você mesmo a veracidade dos conceitos que lhe são apresentados. Evite também o conhecimento terceirizado: sempre que possível, vá direto às fontes;
2. Raciocine sempre com lógica, de maneira perspicaz;
3.Conhecimento verdadeiro e objetivo existe, e é possível de ser obtido. Não ligue para os relativizadores do saber que desconsideram esta realidade; fazer isto significa se fechar para novas e significativas aprendizagens;
4. Desenvolva seu senso crítico aliado ao valor ético de justiça, para evitar que ele seja mais do que expressão de opiniões pessoais e egocêntricas;
5. Por trás dos fatos há uma série de fatores históricos, sociais, orgânicos e psicológicos aos quais talvez nunca tenhamos acesso, limitando nosso entendimento pleno das coisas. Saiba, porém, que conhecimento parcial não é, necessariamente, conhecimento falso;
6. Rejeite todo e qualquer tipo de juízo ad hominem: excelentes idéias podem vir mesmo de homens cujas vidas discordamos;
7. Não tenha medo de idéias: leia e escute também aquilo com o que você não concorda, pois não aprendemos apenas por comparação, mas também por contraste;
8. Desconfie de autores, principalmente dos clássicos: não aceite nenhum conhecimento como acabado;
9. Rejeite toda forma de simplismos, sem, contudo, cair no rebuscamento;
10. Reconheça que você é um ser humano condicionado histórica e socialmente, sabendo que seu tempo e sua cultura lhe concederam “lentes” (muitas vezes, inadequadas) que o predispõem a interpretar a vida de uma determinada maneira. Somente com este reconhecimento será possível transcender a História, compreendendo a realidade com objetividade;
11. Rejeite todo tipo de preconceito;
12. Todo legítimo conhecimento possui aspecto atitudinal, abrangendo os aspectos éticos e emocionais do saber;
13. Finalmente, o aspecto mais importante: reconheça que o estado de distanciamento da raça humana de Deus prejudicou toda sua maneira de ser, sentir, pensar e conhecer: nossa cognição é limitada, estreita e enganosa - este é o aspecto ontológico do pecado. Sem o auxílio da graça de Deus, que nos revela o que é a vida e qual nosso papel nela, viveremos em um labirinto epistemológico – ou seja, estaremos completamente perdidos. O verdadeiro conhecimento sempre é fruto da postura do indivíduo diante de Deus (Provérbios 1.7).
A paz Vitor!
ResponderExcluirmuito bom o texto, estarei divulgando no blog da Umadguar!
abraçao irmao!
Esplêndido! Glorifico a Deus pela sua vida!
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