Falar em autonomia significa falar na capacidade de se auto-legislar ou se auto-posicionar diante da vida.
O termo não implica em isolacionismo, desrespeito ou desprezo – nem por Deus, nem pelos homens.
Antes, autonomia significa desenvolver a capacidade de agir por si só – mesmo que os outros não ajam.
Autonomia acaba se tornando, então, auto-mobilia – mover-se em direção a um alvo correto sem esperar pelo impulso de outrem.
Constance Kamii aborda o tema em um documentário (recomendadíssimo), analisando dois importantes âmbitos da autonomia: intelectual (manter-se firme naquilo que se sabe ser verdadeiro) e moral (manter-se firme naquilo que se sabe ser correto).
Autonomia significa não esperar pelos outros para fazer a coisa certa.
Autonomia significa não arranjar desculpas para os próprios erros.
Autonomia significa descobrir uma limitação e investir esforços para lidar com ela.
Autonomia significa não se acomodar às condições desfavoráveis, mas transformá-las.
Autonomia significa não seguir a multidão, nem ser massa de manobra.
Autonomia significa estar disposto a ir à luta.
Autonomia significa pensar ao invés de ser pensado.
Por que é importante desenvolver a autonomia?
Porque isto significa dar passos maiores para o usufruto da liberdade – e, no que se refere àqueles que seguem a Jesus, significa o desenvolvimento de maior iniciativa quanto à comunhão, ao serviço, o desenvolvimento do senso crítico e à tomada de atitudes corretas, no contemplar apenas da pessoa de Cristo e da responsabilidade pessoal diante dEle.
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