Faleceu hoje, aos 90 anos um dos maiores teólogos cristãos em atividade: o anglicano John Stott.
Conheci suas obras no início da década, quando cursava o seminário.
A cruz de Cristo, Crer também é pensar, os comentários bíblicos, Ouça o Espírito, ouça o mundo... são muitas obras valiosíssimas que ele deixa como legado - isto sem mencionar sua participação no Pacto de Lausanne, em 1974.
Como posso descrever sua influência e relevância?
O farei de duas formas:
1. Stott é um autor que sabe, como poucos (à semelhança de Russel Shedd no Brasil), combinar a erudição e a piedade em seus escritos, de forma que consegue tratar de temas teológicos profundos com rigor acadêmico e devocional, proporcionando uma leitura instigante e desafiadora.
2. Meu testemunho pessoal:
depois da Bíblia, "O Perfil do Pregador" foi o livro que mais me marcou. Ainda tremo diante da solene análise que Stott faz da figura e do dever do pregador! Sem dúvida, esta leitura ampliou meu entendimento e reverência quanto ao ministério da pregação. Os frutos de meu ministério estão diretamente ligados ao ministério de John Stott.
De forma que minha homenagem a John Stott ficará registrada na forma de um clamor:
Ministros do Evangelho, leiam John Stott!
Teólogos do Brasil, leiam John Stott!
Jovens pregadores, leiam John Stott!
Pois como afirma a Palavra de Deus: "Quem anda com os sábios será sábio, mas quem anda com os tolos acabará mal." (Provérbios 13.20 - Nova Tradução na Linguagem de Hoje).
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PS: Quero fazer também manifesto meu agradecimento aos ,eus professores do Seminário Teológico Batista do Sudeste do Brasil (em especial, o Pr. Sérgio Wesley), que me apresentaram este grande homem de Deus, através de seus livros.