A palavra “bom” normalmente é entendida apenas em sua conotação moral, mas ela relaciona-se também ao campo da habilidade ou competência.
Sendo assim, a menos que se explique o que quer dizer com a palavra “bom”, a compreensão não é garantida.
Vejamos, por exemplo, o caso de um “bom mecânico”:
Ele pode ser um sujeito gente boa, mas sem competência para seu ofício: podemos dizer que ele é um "bom mecânico” apenas no sentido moral – e você jamais confiaria nele para consertar seu carro.
De forma inversa, posso ter um mecânico extremamente habilidoso, conhecedor de todas as técnicas de seu ofício, mas sem nenhum tipo de decência pessoal: ele é um “bom mecânico” apenas por ser competente no que faz, mas você também não conseguiria confiar nele por ser um crápula.
Sendo assim, é possível ser “bom” e “mau” ao mesmo tempo: tudo depende do âmbito abordado!
Quando Jesus intitula-se como “O Bom Pastor”, Ele exclui a ambiguidade, pois em Sua bondade moral Ele sacrifica-se por suas ovelhas, e por ser bom no que faz, consegue garantir que elas tenham vida (João 10.11,27-28).
A profundidade da bondade divina ajuda a entender a expressão do salmista: “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará” (Salmo 37.5).
Somente quem é bom por inteiro pode inspirar perfeita confiança.
E nós? Já partilhamos desta confiança? Não?
Por que isto ocorre?
Há algum ponto em que cremos que Ele não é bom o suficiente, seja no campo da moral (o que faria dEle um canalha) ou da competência (o que faria dele um inepto), ou...
...simplesmente não O conhecemos como deveríamos, e por isso não conseguimos apaziguar nosso coração?
Não sei qual é sua situação.
Mas como Ele é bom, está te dando mais uma chance de mudar sua percepção e começar a viver melhor.
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