Jesus preveu vários sinais que antecipariam sua vinda.
Fome, guerras, terremotos, o predomínio do engano religioso (em tal grau que haveria alguns que afirmariam ser Ele próprio).
Um destes sinais é o ódio e perseguição à Igreja.
Não creio que no Brasil a Igreja seja perseguida, e já falei sobre isto neste blog.
Todavia, tenho ficado alarmado com uma crescente hostilidade em relação ao cristianismo que venho percebendo em blogs, sites e fóruns da internet – algo mais intenso do que simples gozações do vídeo do “pastor Michael Jackson” , ou de críticas contundentes (na verdade, justas!) ao mercantilismo que tem cirandado alguns setores da Igreja. Falo de ódio mesmo.
Fiquei espantado quando, ao realizar uma pesquisa de imagens de Cristo no Google facilmente me deparei com representações blasfemas de Cristo – e isto nas primeiras páginas!
A revista Galileu de fevereiro publicou uma carta de um leitor extremamente depreciativa a respeito de Cristo, cuja violência de seu conteúdo me chocou.
Hoje em dia uma igreja pode ser facilmente pixada ou depredada.
E chama-me a atenção que a maior parte destes fóruns e desta hostilidade provem de jovens, que não vivem em um período histórico em que uma ideologia atéia, como o marxismo, esteja em alta (a não ser que você considere o movimento para que os ateus saiam do armário, liderado por Richard Dawkins algo que já tenha se tornado um traço cultural de nossa época).
E, é claro, a hostilidade a Cristo é acompanhada da zombaria daqueles que Nele crêem.
Seria uma forma moral de perseguição?
Ou a formação coletiva de uma nova maneira de pensar?
Já cheguei a ler que o respeito geral ao nome de Cristo é resultado da influência (em um aspecto não-redentor do Espírito Santo – veja 1.ª aos Coríntios 12.3).
Estaria o Espírito Santo se afastando de nossa sociedade?...
Não sei. Não sou nenhum especialista em escatologia. Concordo com a posição de Wayne Grudem que a maneira com que Jesus abordou os sinais de sua vinda permitia manter tanto a certeza de sua vinda iminente quanto a possibilidade de que as coisas pudessem piorar mais antes disto.
Vivemos uma época de desafios. Como vencê-los?
Será um bom começo se começarmos adotando uma postura e uma atitude de vigilância interna de nosso coração que leve em conta a preocupação de Cristo em Lucas 18.8: “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”
Ela não é infundada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário