Durante uma conversa descontraída com minhas amigas no trabalho, uma delas relatou um comentário de seu pastor contra a música secular:
Pensem no sucesso do momento: casais, vocês são capazes de olhar nos olhos de seu cônjuge e dizer "você não vale nada, mas eu gosto de você?" No mundão não há nada que preste!
Minha amiga relatou a anuência do auditório à fala do pastor. Então indaguei:
Mas esta não é uma maneira adequada de descrever o próprio amor de Deus? Afinal, não valemos nada... e Ele gosta da gente!
(Será que o profeta Oséias também não sentiria-se muito à vontade para cantar o tema de Norminha para Gômer, sua esposa infiel?)
Por favor, me entenda:
Pensem no sucesso do momento: casais, vocês são capazes de olhar nos olhos de seu cônjuge e dizer "você não vale nada, mas eu gosto de você?" No mundão não há nada que preste!
Minha amiga relatou a anuência do auditório à fala do pastor. Então indaguei:
Mas esta não é uma maneira adequada de descrever o próprio amor de Deus? Afinal, não valemos nada... e Ele gosta da gente!
(Será que o profeta Oséias também não sentiria-se muito à vontade para cantar o tema de Norminha para Gômer, sua esposa infiel?)
Por favor, me entenda:
Longe de mim fazer apologia indiscriminada a todo tipo de música.
Não engulo muitos dos "grandes" hits do momento.
Os versos restantes da música citada apresentam idéias nem um pouco edificantes, incompatíveis com o amor cristão (Eu quero ver você sofrer/Só pra deixar de ser ruim/Eu vou fazer você chorar, se humilhar/Ficar correndo atrás de mim...).
Mas a questão é: o correto exercício do senso crítico exige olhos que saibam discernir também aquilo que é positivo, sem penderem automaticamente para a depreciação imediata.
Acredite: se nos dedicarmos a apontar defeitos, nos tornaremos experts nisso!
Mas a vida não é feita só de defeitos.
Ignorar isto implicará em deixar de apreciar muitas pérolas que a vida traz, apenas por desdenhar do aspecto da ostra que as envolve.
(PS: E, tratando-se do amor de Deus, o melhor é saber que, diferentemente dos "Solteirões do Forró", que amam e não sabem por que, Ele ama e não tem crise de identidade por causa disso.)
Não engulo muitos dos "grandes" hits do momento.
Os versos restantes da música citada apresentam idéias nem um pouco edificantes, incompatíveis com o amor cristão (Eu quero ver você sofrer/Só pra deixar de ser ruim/Eu vou fazer você chorar, se humilhar/Ficar correndo atrás de mim...).
Mas a questão é: o correto exercício do senso crítico exige olhos que saibam discernir também aquilo que é positivo, sem penderem automaticamente para a depreciação imediata.
Acredite: se nos dedicarmos a apontar defeitos, nos tornaremos experts nisso!
Mas a vida não é feita só de defeitos.
Ignorar isto implicará em deixar de apreciar muitas pérolas que a vida traz, apenas por desdenhar do aspecto da ostra que as envolve.
(PS: E, tratando-se do amor de Deus, o melhor é saber que, diferentemente dos "Solteirões do Forró", que amam e não sabem por que, Ele ama e não tem crise de identidade por causa disso.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário