Monsieur François Vatel (1671 - 1671) foi o cozinheiro mais famoso de seu tempo. Vivendo na França do século XVII, pôde trabalhar com a nobreza de sua época, alcançando fama e prestígio internacionais.
Certa vez, ao estar empenhado em atender a um grande evento promovido pela realeza, foi informado que os peixes necessários para fazer o prato principal não seriam entregues a tempo. Inconformado com o fracasso do banquete, suicidou-se.
Podemos considerar o ato de Vattel uma extravagância fútil, um "piti" de uma celebridade afetada e cheia de si mesma, mas esta história é mais comum do que se imagina: suicídios por motivos banais acontecem com grande freqüência.
Há fãs que tiram suas vidas quando informados da morte de seus ídolos. Torcedores que não aceitam a derrota de seus times. Gente que não aceita o fim de um relacionamento ou que cede a algum tipo de manipulação religiosa, filosófica ou da moda. E há ainda aqueles que, incapazes de arranhar sua imagem, tiram sua vida por não saber lidar com fracassos.
A questão é que somos incapazes de viver sem aquilo que determina nossas vidas.
Todo ser humano vive em função de alguma coisa - que se torna seu projeto de vida, ou mesmo, seu ídolo. Vive convicto da correção de sua atitude. E, mesmo que alguns neguem, a realidade é que somos sustentados por nossas convicções, e não o contrário.
Mas como suportar o colapso de nossas convicções?
A falibilidade de nosso projeto de vida?
Uma vida orientada pela busca de prestígio e reconhecimento não suportará o cessar dos aplausos.
Considerar o êxito profissional como o centro da existência não sobrevive diante das oscilações da economia.
Considerar outrem a razão do viver é um projeto de alto risco - o que fazer quando esta pessoa não estiver mais presente?
Qualquer maneira de determinar de vida à parte de Deus é loucura, por implicar na construção de um projeto de vida fadado à falência, já que estabelecido sobre uma base falível!
O Antigo Testamento diz:
Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o
forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar
glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR, que faço
beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o
SENHOR.(Jeremias 9.24-25)
No Novo Testamento, Jesus compara estas diferentes maneiras de sentir e determinar e vida como construir uma casa alicerçada na areia ou na rocha (Mateus 7.24-27).
Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o
forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar
glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR, que faço
beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o
SENHOR.(Jeremias 9.24-25)
No Novo Testamento, Jesus compara estas diferentes maneiras de sentir e determinar e vida como construir uma casa alicerçada na areia ou na rocha (Mateus 7.24-27).
A casa edificada sobre a rocha permanece diante das intempéries que a aneaçam. O mesmo não ocorre com a casa sobre a areia.
E você? O que determina sua vida? Qual seu alicerce na existência? Ele será capaz de te sustentar? Ou ele mesmo apresenta um indício de falibilidade?
Não se iluda! Só Deus não falha!
E todos aqueles que edificaram nEle os alicerces de sua existência não se arrependeram.
A propósito, uma curiosidade: os peixes de Vattel foram entregues no prazo marcado.
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